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Publicada em 27/07/2022 as 06:26h por Momento Espírita - 73 visualizações

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Quantas vezes reclamamos por ter muito trabalho? Ter peso a carregar? Ter alguma coisa mais difícil para elaborar?

É comum que nos afirmemos incapazes de realizar isso ou aquilo.

Quer dizer: damo-nos por vencidos, antes mesmo de tentar, de batalhar para conseguir.

Muitas pessoas, no entanto, nos dão exemplos de que para quem deseja, nenhum obstáculo é bastante forte para impedir o alcance do objetivo.

Recordamos Beethoven que, totalmente surdo, compôs oito das suas sinfonias.

É um testemunho do triunfo do Espírito sobre a matéria.

Ravel compôs um concerto de piano para a mão esquerda, especialmente dedicado a um pianista amigo que perdera a mão direita na guerra.

Um dos mais extraordinários exemplos de triunfo sobre a matéria nos dá o polonês Arystarch Kaszkurewicz.

Poucos devem ter ouvido falar a respeito desse homem ímpar que morreu, no ano de 1989, no anonimato, em São Bernardo do Campo, Estado de São Paulo.

Dedicou-se à arte sacra, notadamente à arte de vitrais, mosaicos e afrescos.

Também fez cerca de vinte vitrais contando a História da Colonização do Brasil.

Sua arte está espalhada em dezenas de igrejas, templos, basílicas e hospitais pelo país. Uma autora o chamou de O arquiteto dos deuses.

A História desse artista poderia ser como tantas outras não fosse pela peculiaridade com que se desenrolou.

Arystarch era pós-graduado em Direito em Varsóvia e cursou Belas Artes na Alemanha.

Nascido em 1912, durante a Segunda Guerra Mundial, sofreu a perda das duas mãos e do olho esquerdo, em consequência da explosão de uma granada.

A limitação física e a perseguição aos poloneses fizeram com que ele escolhesse o Brasil para continuar vivendo com sua esposa e seu filho.

Desejava reconstruir sua vida.

Na época, havia um decreto em nosso país proibindo a imigração de deficientes físicos.

O país precisava de mãos laboriosas para a produção.

Foi por intervenção de uma instituição religiosa alemã que, em 1952, o presidente Getúlio Vargas lhe deu a autorização.

Ele desembarcou no porto de Santos com a reduzida família e se fixou, posteriormente, em São Bernardo do Campo.

A princípio, trabalhou como empregado em uma casa especializada em vitrais. Somente pedia uma coisa: que lhe arregaçassem as mangas.

Usava os tocos dos dois pulsos para segurar o lápis, a caneta, o pincel e trabalhava com rapidez.

Peregrinou por todo o país, que adotou como lar, espalhando a beleza e a esperança, através de sua arte.

Avesso à publicidade, morreu no anonimato.

A poesia dos seus vitrais encanta as criaturas, mesmo que suas obras não tragam sua assinatura.

*   *   *

Não nos deixemos abater pelas tempestades da vida. Se temos um corpo perfeito, pensemos em quantos gostariam de usufruir dessa ventura.

E, mesmo em suas limitações, se encantam pela vida e deixam a sua poesia, a sua alegria e a sua esperança para que outros com elas se felicitem.

Limitados, se superam.

Mutilados, afirmam com sua obra que o Espírito é soberano, senhor do corpo a quem governa.

Pensemos nisso e não nos permitamos deixar de produzir o bem, o bom, o belo.

Redação do Momento Espírita, com base na
 biografia de Arystarch Kaszkurewicz, do
livro Arystarch, o arquiteto dos deuses,
de Raquel Bueno.
Em 25.7.2022






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